quinta-feira, 22 de janeiro de 2009



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Hoje, exatamente um ano após sua morte, por overdose de medicamentos, a Academia oficializou a candidatura de Heath Ledger ao Oscar, na categoria de ator coadjuvante, já sendo tido pela imprensa especializada como franco favorito ao prêmio.

De fato, a interpretação dada por este ator ao Coringa foi memorável, única mesmo, a ponto de deixar o Jack Nicholson com uma leve ponta de inveja. O pessoal aqui da redação, quando foi assisti-lo, não conseguia segurar o queixo no lugar, e a toda hora se ouviam aqueles comentários do tipo: “que foda”, “que foda” e “não sei se já disse, mas que foda” – obrigado, melhor amigo. O cara colocou o filme no bolso, é bem verdade. E, apesar dessa sensação de ineditismo que a notícia da sua indicação causa, qual não é minha surpresa ao descobrir, lendo uma matéria sobre isso, que, desde 1928, 14 pessoas – isso mesmo – já receberam uma estatueta post mortem. Tá certo que destes apenas seis além de Ledger eram atores; os demais eram diretores de arte, músicos e afins. Taí algo que eu não sabia; achei que ele seria o primeiro, caso recebesse. Mas isso não diminui em nada o talento que ele exibe no filme.

E pensar que o cara deu seus primeiros passos em Hollywood com aquele insosso filme “Dez coisas que odeio em você”, em relação ao qual posso facilmente listar dez coisas que odeio, ou pelo menos acho ridículas – mas tá bom, admito que assisti uma dezena de vezes, por baixo. Mas também, esse é o mal da TV por assinatura, que repete os mesmos filmes milhões de vezes em cinquenta canais diferentes. A culpa é toda dela, até porque nem gosto desse filme. Mesmo!

Mas falar de Heath Ledger é falar de “Brokeback Mountain”, um divisor de águas na carreira do ator. Tá certo que relutei muito em assistir esse filme – só vi quando passou na Globo, dias atrás, hehehe – mas não chega nem perto do que representa esse Coringa, cuja atuação, que já arrancava elogios à época dos trailers apenas, foi potencializada pela sua morte prematura.

Premiá-lo não é nada mais que obrigação daquela velharada lá da Academia, não por uma comoção gratuita em torno de sua morte – para isso poderia receber um prêmio pelo conjunto da obra daqui a alguns anos na MTV, sei lá –, mas pelo seu trabalho, que realmente é espantoso nesse filme.

***

Mas devo admitir que me surpreendeu muito a indicação de Robert Downey Jr. ao Oscar de melhor ator coadjuvante por sua atuação em “Trovão Tropical”; não pelo ator, que é excelente, e mandou muito bem nessa película em particular, mas porque o filme não tem o perfil de oscarizável. Seria muito bom vê-lo ganhar o Oscar, se não fosse o fato de ter apenas o Coringa pela frente.


Ouvindo Juízo Final, do Nelson Cavaquinho.

4 comentários:

  1. realmente o filme foi FODA.

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  2. Sempre fui fã do coringa, mas quando soube que ele ia fazer esse papel eu fiquei com um pé atrás...
    Mas me de duvidar do seu talento e aplaudi de pé a sua atuação, foi a melhor atuação do melhor vilão que eu já vi...

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  3. Sempre fui fã do coringa, mas quando soube que ele ia fazer esse papel eu fiquei com um pé atrás...
    Mas me *arrependo* de duvidar do seu talento e aplaudi de pé a sua atuação, foi a melhor atuação do melhor vilão que eu já vi...

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  4. Esse último filme do Batman foi do Coringa neh?!haha ele foi ótimo.Parecia que o ator tava crescendo e tal e daí ele morre! =/
    Eu adorava 10 coisas que eu odeio em vc..ahuhua
    Beijos,Polyana

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