segunda-feira, 26 de janeiro de 2009









O universo feminino

Há certas verdades na vida que são totalmente indiscutíveis. É claro que em muitas oportunidades, diferentes verdades entram em conflitos e que nos fazem presenciar guerras, intolerância, entre outros. Mas as verdades indiscutíveis são aquelas que causam ou contentamento, ou a desistência de qualquer discurso. Falo isso pois ontem tive a mesma impressão que muitos homens tem quando falamos do universo feminino: sim, a verdade é que as mulheres são complicadas e que nunca entenderemos o que se passa numa mente de mulher.



Sentado em uma mesa com a maioria do sexo oposto, descobri que o mais legal é passar despercebido. Sem lembrar que existe um homem no meio, elas se soltam. O engraçado não é debater, não é rir dos detalhes que nos parecem estranho, não é perguntar se algo lhe passou sem uma certa compreensão. O mais legal (e olha que é legal mesmo) é apenas ouvir, fazer suas concatenações em seu interior mais profundo, e, assim, utilizar aquela experiência em uma ocasião futura.



E naquela mesa descobri certas coisas, algumas até impublicáveis. Descobri que elas não jogam sinuca no banheiro; realmente elas conversam, e muito. Que elas têm desejos, assim como os homens. Fazem comentários “feministas” no melhor estilo machista da situação. E fazem perguntas que soam como idiotas - com respostas próximas do “Isso é relativo!” -, mas que fazem todo (ou algum) sentido no dia-a-dia. Mulheres seriam homens mais sensíveis? Isso é relativo.


Dou de presente uma: o que é pior, mostrar o cofrinho ou a calcinha? Podemos até tentar contextualizar essa em uma mesa com alto teor de masculinidade, aproximando a pergunta com algo mais próximo ao nosso universo: O que é melhor, soltar um peido ou arrotar? Apesar do grau de besteirol, acho que gostei mais da discussão na mesa das mulheres. Hah, e saí de lá com algumas dicas, mesmo não entendendo o porquê. Coisas de mulheres, né?


OBS.: Quanto à pergunta do cofrinho e da calcinha, fui obrigado a participar com a minha opinião no meu olhar masculino. Pensando muito (é... anteriormente esta grande dúvida que assola a humanidade nunca tinha passado em minha cabeça) respondi que era a calcinha. Nada mais engraçado do que um cofrinho à mostra.




È... uma boa é ouvir "Mulheres", de Martinho da Vila


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